[pt_banner uniq_id="5ed7b3683f314" style="style2" arrow_next_screen="off" social_buttons="off" height="150"][pt_banner_item uniq_id="5ed7b4fb842c3" background_type="color" heading_uppercase="" vertical_align="bottom" background_color="#282d28" sub_heading="Nunca as Minhas Mãos Ficam Vazias" sub_heading_size="40" button_text_color="#ffffff" heading="Miguel Munhá 2017, 74’, Documentário"][/pt_banner]

Nunca as minhas mãos ficam vazias segue o percurso do artista Faustin Linyekula em Lisboa. No âmbito da bienal Artista na Cidade (edição 2016), Faustin é convidado a criar e intervir na cidade em colaboração com diversas entidades culturais. O bailarino, coreógrafo e encenador congolês tem uma obra assumidamente política, onde denuncia décadas de corrupção, opressão, violência, sofridas pelo povo do seu Congo, ex-Zaire, ex-Congo Belga, ex-Estado Independente do Congo. E apesar de todas essas ruínas (nome que o próprio utiliza para comunicar esse declínio), no trabalho de Faustin há um enorme e esperançoso espaço para enaltecer a força das raízes culturais do seu povo, o ânimo de muitos que continuam a tentar sobreviver, lutar, e sonhar por um país e mundo melhores. Este documentário vive desta dualidade na obra de Faustin Linyekula: apesar de denunciar a escuridão, ele parece procurar a luz; apesar de expor a devastação de milhões que vivem na pobreza, sem condições mínimas de saúde e educação, ele reflete, espera e trabalha para a mudança. Ele próprio pede, em vez do slogan do punk “No Future”, um “More more more Future”. Apesar da dificuldade de se viver entre estes dois mundos (dificuldade essa que o próprio Faustin assume: “uma pessoa tem de ser muito doida para acreditar teimosamente – apesar das convulsões da história, das guerras, das revoluções, dos regimes – na celebração da beleza”), é talvez na (e pela) energia criada nos seus espetáculos que se acredita na coerência dessa dualidade, e como ela nos poderá ajudar a entender melhor (e a trabalhar sobre) o mundo que nos rodeia.

Produção
DuplaCena
Festival Temps d’Images

Produção executiva
António Câmara Manuel

Apoio financeiro
Instituto Francês

Coprodutores
EGEAC
Alkantara
CCB
Companhia Nacional de Bailado
Culturgest 
Fundação Calouste Gulbenkian
Maria Matos Teatro Municipal
São Luiz Teatro Municipal
Teatro Nacional D. Maria II

Produtores
Ana Sofia Nunes
Miguel Munhá

Realização e Câmara
Miguel Munhá

Som
Mike Santos

Som adicional
Júlio Pereira
Nuno Henrique

Câmara adicional
Nuno Rocha

Edição e Pós-produção de imagem
Miguel Munhá

Pós-produção de som
António Porém Pires

Festivais e Prémios
Festival Temps d’Images 2017
IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema Independente de Lisboa 2018

Caminhos do Cinema Português 2018
Prémios CinEuphoria 2018 – Liberdade de expressão – Menção Honrosa