FUSO 2024 – 27 de Agosto a 1 de Setembro
1 Setembro, 22h00
Museu da Marioneta
Expressões da distância
Ar.Co
O Departamento de Cinema/Imagem em Movimento do Ar.Co apresenta cinco trabalhos realizados ao longo do último ano letivo (2023/24). A abrir, M3 de Alice Neutel recorre a imagens de arquivo para esta catarse da experiência traumática imposta por uma doença e seus tratamentos. Ricardo Grelha, com o seu Depois de Max Ernst, faz um exercício de colagem a partir de impressões de um catálogo do pintor nascido na Alemanha. Canção de Ninar de Marin Matos “trata da luta e da resiliência dos que seguem em frente, guiados pelo canto da sereia.” — feito com recurso a imagens geradas por inteligência artificial e banda sonora original. Leonor Alves com Da Maria Augusta expõe, através de cartas do acervo familiar e fotografias de arquivo de pessoas desconhecidas, um trabalho sobre a distância. A terminar, o conto ‘A Sombra’ de Mário-Henrique Leiria inspira Lourenço Trindade a realizar uma interpretação especulativa em Personagem Ficcionada.
Lourenço Trindade – A Sombra – Personagem Ficcionada
Exploração de uma interpretação especulativa do conto ‘A Sombra’ de Mário-Henrique Leiria.
Só o invisível se vê
a irrealidade é real,
nos intervalos do real e do visível! (Vergílio Ferreira)
Marin – Canção de Ninar
Em Lisboa, o som das botas de um imigrante a bater na calçada portuguesa ecoa como um metrónomo de medo e esperança. Canção de Ninar é uma ode à saudade, que canta a dor da partida e a alegria da lembrança. O filme, com banda sonora original e imagens geradas por Inteligência Artificial, aborda a luta e a resiliência dos que seguem em frente, guiados pelo canto da sereia.
Ricardo Grelha – Depois de Max Ernst
Um exercício de colagem a partir de impressões de um catálogo de Max Ernst.
Alice Neutel – M3
Depois da minha experiência vivida com o cancro aos catorze anos, decidi fazer um filme, utilizando imagens de arquivo, sobre a relação com a doença e como foi ter passado pelos tratamentos de quimioterapia.
Leonor Vasques Alves – Maria Augusta
De que forma podemos encurtar a distância? Quando não é possível partilhar todos os segundos da vida com quem se deseja, podem surgir soluções criativas. Baseado em fotografias de desconhecidos e cartas de arquivo pessoal, matérias que não parecem ter relação entre si ganham forma de modo a tentar reagir a este sufoco.
FUSO 2024 – August 27th to September 1st
September 1st, 10pm
Lisbon Puppet Museum
Expressions of Distance
Ar.Co
The Department of Cinema/Moving Image of Ar.Co presents five works made during the last academic year (2023/24). The programme opens with Alice Neutel’s M3 in which the artist uses archival images as a means of catharsis from the traumatic experience with a disease and its treatment. After Max Ernst, is an exercise in creating a collage with prints from a catalogue of this painter born in Germany. Canção de Ninar, by Marin Matos “deals with the struggle and resilience of those who move forward, guided by the song of the siren”. The video is made with images generated by artificial intelligence, accompanied by an original soundtrack. Leonor Alves with Da Maria Augusta, composes with letters from the family collection and archival photographs from unknown people, a work about distance. Finally, the short story The Shadow by Mário-Henrique Leiria inspires Lourenço Trindade to explore a speculative interpretation in Fictional Character.
Lourenço Trindade – The Shadow – Fictional Character
A speculative interpretation of the short-story A Sombra (The Shadow), by Mário-Henrique Leiria.
Only the invisible is seen
The unreality is real,
In the intervals between the real and the visible! (Vergílio Ferreira)
Marin – Canção de Ninar
In Lisbon, the sound of an immigrant’s boots hitting the Portuguese cobblestone sidewalk echoes like a metronome, of fear and hope. Canção de Ninar is an ode to longing, a song to the pain of departure and the joy of remembrance. The film, with original soundtrack and images generated by Artificial Intelligence, addresses the struggle and resilience of those who move forward, guided by the siren’s song.
Ricardo Grelha – After Max Ernst
An exercise in collage with prints from a Max Ernst catalogue.
Alice Neutel – M3
After having cancer when I was fourteen years old, I decided to make a film, using archival images, about how I confronted the disease and the experience I had of undergoing chemotherapy.
Leonor Vasques Alves – Maria Augusta
How can we shorten the distance? When you can’t share every second of your life with whoever you want, creative solutions can materialize. Bringing together photographs from strangers and letters from my personal archive, I became aware that matters that do not seem to have a relation between them gain shape, and become a way to react to this feeling of suffocation.