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VEM 2022Julho e Agosto

02 e 03 Julho
CCB – CENTRO CULTURAL BELÉM LISBOA

15 e 16 Julho
MACE – MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE ELVAS

27 de Julho
MUSEO VOSTELL MALPARTIDA DE CÁCERES

05 de Agosto
¡ÉSTA ES UNA PLAZA! MADRID

 

Programa Português
. Helena AlmeidaOuve-me (1979 / 1’22)
. João Cristóvão LeitãoO retrato de Mónica (2014 / 5’)
. Nuno LacerdaPercurso (6) (2011 / 5’32)
. Raquel ScheferAvó (muidumbe) (2010 / 10’49)
. João Cristóvão LeitãoO retrato de Irineu (2014 / 4’)
. Rui Calçada BastosThe Mirror Suitcase Man (2004 / 4’24)
. Welket BunguéMetalheart (2020 / 7’)
. Patrícia AlmeidaToday, I am just a butterfly sending you a sentence (2016 / 7’10)
. Helena AlmeidaSem título (2010, 18’08)

Programa Internacional
. Ilaria Di Carlo: The Divine Way (Itália, 2018, 15′)
. Økapi: OTIS. Vertical Tales – 13th floor (Itália, 2021, 4’12)
. Zbigniew RybczynskiTango (Polónia, 1980, 10’)

Ouve-me (1979 / 1’22) – Helena Almeida

Toda a obra de Helena Almeida não usa a escrita a não ser uma vez. E para escrever a palavra “Ouve-me”. (…) De algum modo, podemos ver aqui uma tradução da condição feminina ou uma crítica a esta condição. (…) (Centro de Arte Moderna Gulbenkian)


O Retrato de Mónica (2014 / 5’) – João Cristóvão Leitão

Mónica é, em potência, qualquer coisa. Por isso, os seus retratos nascem do justapor de sons e de imagens retiradas do arquivo audiovisual que é o YouTube. Negligenciam-se direitos de autor, usurpam-se os propósitos daqueles que são negligenciados e ensaiam-se verdades (im)possíveis. (…)


Percurso (2011 / 5’32) – Nuno Lacerda

Um personagem explora uma construção espacial audiovisual, multiplica-se, desencontra-se, gera sons que se misturam numa composição cacofónica, procura-se perpetuamente. É uma tentativa de um espaço total, de um circuito plenamente integrado na tela do qual os seus habitantes (e o observador) não podem fugir.


Avó (muidumbe) (2010 / 10’49) – Raquel Schefer

Moçambique, 1960, pouco antes da eclosão da guerra, retrato de uma família colonial. Uma sequência de material de arquivo filmada pelo meu avô, antigo administrador colonial em Moçambique, é o ponto de partida de um documentário experimental sobre a história da descolonização portuguesa e a sua memória. (…)


O Retrato de Irineu (2014 / 4’) – João Cristóvão Leitão

Irineu: incapaz de esquecer e dotado de uma memória infalível.


The mirror suitcase man (2004 / 4’24) – Rui Calçada Bastos

A estética noir do filme cria um efeito nostálgico, tal como o ruído rítmico da banda sonora, através do qual apenas algumas das palavras do locutor penetram. (…) A câmara mostra o local onde o Homem da Mala de Espelho está a passar, e ao mesmo tempo, um fragmento do local oposto. (…) A perspectiva dividida permite-nos deduzir onde o Homem Mala de Espelho passeia (…) mas também pode estar noutro lugar (…) – a caminho de outro lugar? (Sabrina van der Ley, 2004)


Metalheart (2020 / 7’) – Welket Bungué

Um corpo cheio de marcas do passado, cicatriza mágoas do passado e esconde perdas vivas. Aqui pulsa um coração invulnerabilizado pelo ruído, ferro e torção. (…) Devemos lidar com a migração como se fosse um cadáver envenenando a nossa mansuetude, ou é uma pergunta real que o capitalismo imperialista ocidental evita a todo o custo responder? 


Today, I am just a butterfly sending you a sentence (2016 / 7’10) – Patrícia Almeida

No dia 15 de Abril de 2015, Josephine Witt interrompe a conferência de imprensa do Banco Central Europeu atirando (…) confettis e panfletos. Essa intervenção (…) durou apenas 23 segundos. No entanto, as fotografias (…) vão circular (…) nas televisões e imprensa do mundo inteiro. (…)


Sem título (2010, 18’08) – Helena Almeida

“Sem Título” (…) é sobre o caminho que a artista e o marido percorrem no estúdio, amarrados nas pernas por um arame. A celebração do amor, mas também do esforço, parece patente na dificuldade de se mover entre eles, onde o caminho percorrido se torna uma provação sem fim. (Galeria Filomena Soares)


The Divine Way (Itália, 2018, 15′) – Ilaria Di Carlo

Livremente baseado na Divina Comédia de Dante, The Divine Way leva-nos à épica descida da protagonista por um labirinto infinito de escadas. Conforme a mulher viaja mais ao fundo, as escadas mudam e ela é presa e puxada para suas perigosas paisagens, conduzindo-nos por mais de cinquenta magníficas locações.


OTIS. Vertical Tales – 13th floor (Italia, 2021, 4’12) – . Økapi

Uma homenagem ao inventor do elevador, Otis Elisha Graves (…) Se por um lado o elevador representava o impulso vertical mais revolucionário dos horizontes urbanos, por outro lado os sons em loop da composição electrónica trazem a obsessividade modular do movimento de um elevador aprisionado na viagem repetitiva entre os seus andares.


Tango (Polónia, 1980, 10’) – Zbigniew Rybczynski

Um lugar fechado, um quarto vazio, um balão, uma criança… Pouco a pouco, naquele cenário extremamente nu, os gestos mais insignificantes e as acções mais simbólicas da vida sucedem-se… Do nascimento à morte, a vida flui a alta velocidade até à música repetitiva de um tango. Uma das últimas obras do período polaco de Zbig.

VEM 2022 – July and August

02 and 03 July
CCB – CENTRO CULTURAL BELÉM LISBOA

15 and 16 July
MACE – MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE ELVAS

27 July
MUSEO VOSTELL MALPARTIDA DE CÁCERES

05 August
¡ÉSTA ES UNA PLAZA! MADRID

 

Portuguese Programme
. Helena AlmeidaOuve-me (1979 / 1’22)
. João Cristóvão LeitãoO retrato de Mónica (2014 / 5’)
. Nuno LacerdaPercurso (6) (2011 / 5’32)
. Raquel ScheferAvó (muidumbe) (2010 / 10’49)
. João Cristóvão LeitãoO retrato de Irineu (2014 / 4’)
. Rui Calçada BastosThe Mirror Suitcase Man (2004 / 4’24)
. Welket BunguéMetalheart (2020 / 7’)
. Patrícia AlmeidaToday, I am just a butterfly sending you a sentence (2016 / 7’10)
. Helena AlmeidaSem título (2010, 18’08)

International Programme
. Ilaria Di Carlo: The Divine Way (Italy, 2018, 15′)
. Økapi: OTIS. Vertical Tales – 13th floor (Italy, 2021, 4’12)
. Zbigniew RybczynskiTango (Poland, 1980, 10’)

Ouve-me (1979 / 1’22) – Helena Almeida

The whole work of Helena Almeida does not use writing except once. And to write the word «Listen to me». (…) In some way, we can see here a translation of the feminine condition or a criticism of this condition. (…) (Gulbenkian Modern Art Centre)


O Retrato de Mónica (2014 / 5’) – João Cristóvão Leitão

Mónica is, potentially, something. For this reason, her portraits are born from the juxtaposition of sounds and images taken from the audiovisual archive that is YouTube. Copyrights are neglected, the purposes of those who are neglected are usurped and (un)possible truths are rehearsed. (…) 


Percurso (2011 / 5’32) – Nuno Lacerda

A character explores an audiovisual spatial construction, he multiplies and fails to find his own instances, he generates sounds that mix up to a chaotic composition and forever searches for himself. It’s an attempt for a total space, a circuit completely integrated in the canvas, from where it’s inhabitants (and the observer) can’t escape.


Avó (muidumbe) (2010 / 10’49) – Raquel Schefer

Mozambique, 1960, just before the outbreak of war, portrait of a colonial family. A sequence of archive material filmed by my grandfather, a former colonial administrator in Mozambique, is the starting point of an experimental documentary about the history of Portuguese decolonisation and its memory. (…)


O Retrato de Irineu (2014 / 4’) – João Cristóvão Leitão

Irineu: incapable of forgetting and gifted with an infallible memory.


The mirror suitcase man (2004 / 4’24) – Rui Calçada Bastos

The film noir aesthetic creates a nostalgic effect, as does the rhythmic rustling of the soundtrack, through which only a few of the speaker’s words penetrate. (…) The camera shows the place the Mirror Suitcase Man is just/currently passing by, and at the same time, a fragment of the place opposite. (…) The split-up perspective just about allows us to deduce where the Mirror Suitcase Man strolls (…) but it could also be elsewhere (…) – en route to another place? (Sabrina van der Ley, 2004)


Metalheart (2020 / 7’) – Welket Bungué

A body full of the marks of the past, heals past hurts and hides living losses. Here pulsates a heart invulnerable to noise, iron and twisting. (…) Should we deal with migration as if it were a corpse poisoning our manhood, or is it a real question that Western imperialist capitalism avoids answering at all costs? 


Today, I am just a butterfly sending you a sentence (2016 / 7’10) – Patrícia Almeida

On 15 April 2015, Josephine Witt interrupted the press conference of the European Central Bank by throwing (…) confetti and leaflets. This intervention (…) lasted only 23 seconds. However, the pictures (…) will circulate (…) on TVs and press all over the world. (…)


Sem título (2010, 18’08) – Helena Almeida

«Sem Título» (…) is about the path the artist and her husband walk in the studio, tied at the legs by a wire. The celebration of love, but also of effort, seems patent in the difficulty of moving between them, where the path taken becomes an endless ordeal. (Filomena Soares Gallery)


The Divine Way (Italy, 2018, 15′) – Ilaria Di Carlo

Loosely based on Dante’s Divine Comedy, The Divine Way takes us on the protagonist’s epic descent down an endless maze of stairs. As the woman travels further down, the stairs change and she is trapped and pulled into its perilous vistas, leading us through over fifty magnificent locations.


OTIS. Vertical Tales – 13th floor (Italy, 2021, 4’12) – . Økapi

A tribute to the inventor of the lift, Otis Elisha Graves (…) If on the one hand the lift represented the most revolutionary vertical impulse of urban horizons, on the other hand the looped sounds of the electronic composition bring the modular obsessiveness of the movement of a lift trapped in the repetitive journey between its floors.


Tango (Poland, 1980, 10’) – Zbigniew Rybczynski

An closed place, an empty room, a balloon, a child… Little by little, in that extremely bare setting, the most insignificant gestures and the most symbolic actions of life follow each other… From birth to death, life flows at high-speed to the repetitive music of a tango. One of the last works of Zbig’s Polish period.