ENGLISH

FUSO 2024 – 27 de Agosto a 1 de Setembro

Sobre

O FUSO celebra 15 anos de atividades ininterruptas e testemunha a maleabilidade do vídeo como ferramenta criativa e crítica. Capaz de abarcar e cruzar as diversas disciplinas artísticas contemporâneas e evoluir para campos de pesquisas que permitem novas experimentações, a videoarte é um instrumento acessível e importante para a reflexão sobre os tempos que vivemos. 

Questões urgentes como o pertencimento e o direito à liberdade, os padrões de desigualdade tecidos através do colonialismo, a emergência climática e os desafios sociais e políticos que o mundo enfrenta nos dias de hoje, são temas que importam. 

E que refletem na programação da 15ª edição do FUSO, com obras de artistas cujas práticas definem as realidades contemporâneas e chamam a atenção para as formas como essas questões existiram e ainda permanecem na sociedade – em nossas instituições, nos media, em nossas comunidades e em nossos pensamentos.

 

Criado em 2009, o FUSO é o único festival português de videoarte, de produção nacional e internacional, com uma programação regular anual em Lisboa e nos Açores (FUSO Insular).
A programação é tão eclética quanto o são as linguagens que dão corpo à videoarte. Como medium, é sem dúvida o que tem maior flexibilidade, maior capacidade de abarcar e cruzar as disciplinas artísticas contemporâneas: as artes visuais, a performance, a dança e o teatro, o cinema ou a literatura.

A sua programação junta obras já canónicas dos primórdios da videoarte com as mais contemporâneas, contribuindo desta forma para dar uma visão mais ampla da evolução da videoarte a par dos desenvolvimentos artísticos na sociedade contemporânea ao longo dos últimos 60 anos. A própria evolução do suporte analógico para o digital implica, necessariamente, o desenvolvimento de novas linguagens e possibilidades de manipulação e expansão da imagem em movimento.

O FUSO apresenta obras selecionadas por curadores nacionais e internacionais, em programas desenhados especificamente para o festival. A notoriedade e experiência dos curadores convidados garantem a consistência e qualidade da programação, composta por obras de artistas de renome internacional em paralelo com obras de jovens artistas, quer portugueses quer estrangeiros. E, a cada ano, o festival também presta homenagem a artistas históricos.

Uma das principais vertentes do FUSO é a promoção da nova criação nacional. Todos os anos é realizado um concurso (Open Call) aberto a portugueses e a estrangeiros residentes em Portugal, com o objetivo de divulgar, distinguir e incentivar artistas emergentes. São atribuídos dois prémios – o Prémio Aquisição Fundação EDP/MAAT (escolha do júri), e o Prémio Incentivo Duplacena (escolha do público).

O convívio diário dos curadores e artistas durante a semana do festival proporciona o estabelecimento de novas parcerias, gerando uma rede de conexões e colaborações. Parte também desta interação a circulação e internacionalização dos artistas e das suas obras.
O FUSO é apresentado, a convite, em diversas cidades portuguesas e de outros países, desenhando diferentes formatos de exibição adaptados a cada local.  

É desta forma que o FUSO cumpre a sua missão de fomentar a diversidade cultural e de contribuir para a divulgação dos artistas portugueses dentro e fora do país.

Atualmente, no Arquipélago dos Açores, tem lugar O FUSO INSULAR – Mostra de Videoarte dos Açores, com sessões programadas por curadores nacionais e internacionais, e um laboratório criativo para artistas locais. O Laboratório Imagem em Movimento, programa de residência realizado durante o verão na ilha de São Miguel, tem como meta a criação de uma obra em vídeo, constituindo uma plataforma para a apresentação destes artistas. A Mostra apresenta também duas sessões temáticas com obras históricas e contemporâneas de artistas nacionais e internacionais, com o intuito de ampliar o conhecimento da videoarte nos Açores.

Ao estimular o pensamento crítico em torno dos novos meios e promover o enriquecimento do conhecimento e divulgação da arte vídeo no panorama português, o FUSO contribui de forma significativa para a dinâmica da arte contemporânea nacional.

FUSO 2024 – August 27th to September 1st

About

FUSO celebrates 15 years of uninterrupted activities and testifies to the malleability of video as a creative and critical tool. Capable of encompassing and crossing the various contemporary artistic disciplines and evolving into fields of research that allow for new experiments, video art is an accessible and important instrument for reflection on the times we live in.

Urgent issues, such as belonging and the right to freedom, the patterns of inequalities that have been woven through colonialism, the climate emergency, wars and challenges facing the world today are topics that matter. 

And that reflects in the programming of the 15th edition of FUSO, which features works by artists whose practices define contemporary realities and bring attention to the ways in which these complex issues have existed, and still remain, in society – in our institutions, in the media, in our communities and in our thoughts.

 

Created in 2009, FUSO is the only Portuguese video art festival with an annual program of national and international production that takes place in Lisbon and the Azores (FUSO Insular). The program is as eclectic as the languages that video art embodies. As a medium, it is undoubtedly the one that has greater flexibility, greater ability to encompass and cross contemporary artistic disciplines: the visual arts, performance, dance and theatre, film or literature.

The program brings together canonical works from the beginnings of video art with the most contemporary production, contributing to the knowledge of the evolution of video art alongside the artistic developments in contemporary society over the last 60 years. The very evolution from analogue to digital necessarily implies the development of new languages and possibilities of manipulation and expansion of the moving image.

FUSO presents works selected by national and international curators, in programmes especially designed for the festival. The notoriety and experience of the guest curators guarantee the consistency and quality of the programming, composed of works by internationally renowned artists in parallel with works by young artists, both Portuguese and foreign. And each year, the festival also pays tribute to historical artists.

One of the main aspects of FUSO is the promotion of the new national creation. Every year an Open Call is launched to Portuguese and foreign residents in Portugal, in order to disseminate, distinguish and encourage emerging artists.

Two prizes are awarded – the EDP/MAAT Foundation Acquisition Award (jury’s choice), and the Duplacena Incentive Award (public’s choice)

The daily interaction of the curators and artists during the week of the festival encourages the establishment of new partnerships, generating a network of connections and collaborations. The circulation and internationalisation of artists and their works is closely linked to this practice. In addition, FUSO is also presented in several Portuguese cities and in other countries, designing different exhibition formats adapted to the location.  

This is how FUSO fulfils its mission of promoting cultural diversity and contributing to the dissemination of Portuguese artists inside and outside the country.

Currently, FUSO INSULAR – Video Art Festival of the Azores takes place in the archipelago, with sessions put together by national and international curators, and a creative laboratory for local artists. The Moving Image Laboratory, a residency program held during the summer on the island of São Miguel, aims to create a video art work and constitute a platform for the presentation of these artists.

By stimulating critical thinking around new media and by promoting the enrichment of knowledge and dissemination of video art, FUSO contributes significantly to the dynamics of national contemporary art.