O FUSO INSULAR celebra 5 anos de atividade nos Açores e testemunha a maleabilidade do vídeo como ferramenta criativa e crítica, instrumento acessível e importante para a reflexão sobre os tempos que vivemos.
O vídeo é uma ferramenta criativa, capaz de abarcar e cruzar as diversas disciplinas artísticas contemporâneas e evoluir para campos de pesquisas que permitem novas experimentações.
Para dar início ao festival, apresentamos Let’s Dance! – programa concebido por Pascale Cassagnau a partir das obras em vídeo da coleção do Centre National des Arts Plastiques francês. O programa traz o cruzamento da dança, da performance e da música com a imagem em movimento, demonstrando que o ‘cinema performativo’ está a ser verdadeiramente inventado por um número cada vez maior de artistas.
O programa seguinte destaca o que de mais novo está a ser produzido em vídeo no território português. O curador Jean-François Chougnet apresenta ‘Um novo caleidoscópio’, com as obras selecionadas e vencedoras do concurso Open Call do FUSO Lisboa 2023, que traduzem em imagens, palavras, sons e corpos as questões que atravessam as nossas sociedades.
Estas duas sessões acontecem na Igreja do Colégio, em Ponta Delgada.
Para além das sessões curatoriais, a Mostra apresenta também as obras dos artistas que participaram no programa de residência criativa Laboratório Imagem em Movimento. Anita Nemet, Carolina Rocha, Elliot Sheedy, Fernando Nunes, Gustavo Fernandes, Luís Brum, TAT e Tiago Correia trazem nas suas criações a diversidade do panorama artístico açoriano.
E como não basta ver, é preciso pensar a videoarte no séc. XXI, a 5ª edição do FUSO INSULAR programou uma Conversa Aberta com a historiadora e crítica de arte contemporânea, Isabel Nogueira, sobre a evolução da videoarte e seu papel como um instrumento de reflexão.
Tanto a sessão do Laboratório Imagem em Movimento quanto como a Conversa Aberta acontecem no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas.