As casas foram nacionalizadas e a cidade “passou para a mão do povo”. Os colonos cosmopolitas abandonaram o país e, pela mão da Frente de Libertação, chegaram os novos habitantes à cidade branca. Eram negros e traziam uma cultura rural. A cidade passou a chamar-se Maputo. Mas Lourenço Marques continuou a viver e a envelhecer dentro de Maputo.
Tem hoje um grande valor patrimonial e artístico e, para muitos portugueses, também um valor afetivo. Mas recorda valores racistas e pouco a pouco, será demolida pela especulação imobiliária.
Entre a delicadeza e o apocalíptico, Brisa Solar viaja por Maputo e pela Beira registando pequenos e grandes acontecimentos quotidianos que desenham estes espaços pós-coloniais mestiços.
Realização
Ana Pissara
e José Nascimento
Argumento
Ana Pissarra
Imagem e Som
Ana Pissarra e José Nascimento
Montagem
José Nascimento
Misturas
Flak
Carlos Jorge Vales
e Guilherme Vales
Dobragem
Costa Neto
e Octávio Chambe
Produção
Maria José Peyroteo
e Ana Sofia Nunes
Direção de produção
Rita Gonzalez
Direção de produção (Moçambique)
Inadelso Cossa
Assistente de produção (Moçambique)
Osvaldo Lupini Bambamba (Quilombo Films)
Produção executiva
Rita Gonzalez
Coprodução
Adonis Liranza
Produção
António Câmara Manuel (DuplaCena)
Financiamento
ICA – Instituto do Cinema e Audiovisual e RTP – Rádio e Televisão de Portugal
Apoio ao desenvolvimento
Programa MEDIA – Creative Europe
Apoio 22 Atelier