“BLEIB OPUS #3”

Michel Schweizer

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O que é que cinco magníficos cães pastor belga, um filósofo, um psicanalista, um bailarino e um ator poderão estar a fazer juntos num palco de teatro?


Desde Maio de 2005 que Michel Schweizer mantém uma conversa fértil com Dany Robert Dufour, filósofo, e Jean-Pierre Lebrun, psiquiatra e psicanalista, sobre alguns dos temas cruciais da sociedade contemporânea: a liberdade individual e a imposição do consumismo, o ensino e a uniformização, a política e a manipulação.

É impressionante como o espetáculo BLEIB, criado em 2007, profetiza a falência do capitalismo desenfreado que gerou a atual crise mundial. Interroga os comportamentos sociais e as atitudes do novo “homem sem gravidade”, que é induzido a acreditar que a soma das ambições individuais iguala o bem comum. “Já não precisamos de pensar!”, exclama Jean-Pierre Lebrun no espetáculo, “já não precisamos de nos organizar coletivamente, já não precisamos de nos esforçar para viver em sociedade… “. Tornámo-nos numa sociedade de consumidores – individualistas e obcecados pelo poder de compra, mas sem nos dar conta de que estamos a ser dirigidos e manipulados. “Na sala reinava um silêncio absoluto”, escreveu o De Volkskrant depois das apresentações em Roterdão, “as centenas de espectadores pareciam estar a sentir a mesma inquietação. Como se sentíssemos todos a trela apertar…” Mas, por dentro, esconde-se sempre o lobo…

 

 

 

Ficha técnica

 

Conceito, Direção e Cenografia Michel Schweizer

Com Philippe Desamblanc e Titeuf de la Fontaine St. Maurice, Jean Gallego e Ulster, François Vavasseur e Robot du Vieux Marronnier, Frédéric Prulhière e Khéops, Hervé Guével e Bosco, Dany-Robert Dufour, Gérard Gourdot, Jean-Pierre Lebrun e Friedrich Lauterbach

Colaboração artística Severine Garat

Direção técnica e Luz Marc-Emmanuel Mouton, Eric Blosse

Som Nicolas Barillot

Desenho Franck Tallon

Fotografia Frederic Desmesure, Jean-Paul Dubecq

Conselheiros, Treino de cães e Assistência técnica Yann Armand, Andrej Skrha

Produção e Digressão Nathalie Nilias

Administração Hélène Vincent

Administração da digressão e Comunicação Cécile Broqua

Agradecimentos Patricia Chen, Jean-Yves Coquelin, Jean-Paul Dubecq, Romain Louveau, Cécile Pécondon-Lacroix, Jean-Luc Petit, Eric Servant e Scorpion du Musher, Jean-Marc Toillon, Jean-Marc Teulé

Agradecimentos (Desenho de luz) Eric Blosse, Marc-Emmanuel Mouton, Yannick Taleux

Produção La Coma – Centre de Profit, Espace Malraux – Scène Nationale de Chambéry et de la Savoie, O.A.R.A – Office Artistique de la Région Aquitaine, TnBA – Théâtre National de Bordeaux Aquitaine, Festival Novart – Bordeaux, Château Rouge – Annemasse, ARCADI – Action régionale pour la création artistique et la diffusion en Ile de France

Parceria La Coma – centre de profit e Le Cuvier – Centre de Développement Chorégraphique d’Aquitaine (2008-09)

Apoio à apresentação em Lisboa Culturesfrance e Next Step – Programa Cultura da União Europeia

“BLEIB OPUS #3”

Michel Schweizer

 

 

What is it that five magnificent Belgian shepherd dogs, a philosopher, a psychoanalyst, a dancer and an actor could be doing together in a theater stage?


Since May 2005, Michel Schweizer kept a fruitful conversation with the philosopher Dany Robert Dufour, and with the psychiatrist and psychoanalyst Jean-Pierre Lebrun, on some of the crucial issues of contemporary society: individual freedom and the imposition of consumerism, teaching and standardization, policy and manipulation.

It is impressive how the BLEIB show, created in 2007, prophesies the bankruptcy of the unbridled capitalism which has generated the current global crisis. It questions the social behaviors and attitudes of the new “man without gravity,” who is led to believe that the sum of individual ambitions equals the common good. “We no longer need to think!” shouts Jean-Pierre Lebrun in the show, “we no longer need to organize collectively, we no longer need an effort to live in society …”. We have become a consumer society – individualistic and obsessed with purchasing power, but without realizing that we are being directed and manipulated. “There was an absolute silence in the room,” De Volkskrant wrote after the performances in Rotterdam, “the hundreds of spectators seemed to be feeling the same uneasiness. As if we all felt the leash tighten…” But inside, the wolf is always hidden…

 

 

 

 

Credits

 

Concept, Direction and Scenography Michel Schweizer

With Philippe Desamblanc and Titeuf de la Fontaine St. Maurice, Jean Gallego and Ulster, François Vavasseur and Robot du Vieux Marronnier, Frédéric Prulhière and Khéops, Hervé Guével and Bosco, Dany-Robert Dufour, Gérard Gourdot, Jean-Pierre Lebrun and Friedrich Lauterbach

Artistic collaboration Severine Garat

Technical direction and Lighting design Marc-Emmanuel Mouton, Eric Blosse

Sound Nicolas Barillot

Design Franck Tallon

Photography Frederic Desmesure, Jean-Paul Dubecq

Advisers, Dog trainers and Technical assistance Yann Armand, Andrej Skrha

Production and Tour Nathalie Nilias

Administration Hélène Vincent

Tour management and Communication Cécile Broqua

Acknowledgements Patricia Chen, Jean-Yves Coquelin, Jean-Paul Dubecq, Romain Louveau, Cécile Pécondon-Lacroix, Jean-Luc Petit, Eric Servant and Scorpion du Musher, Jean-Marc Toillon and Jean-Marc Teulé

Acknowledgements (Lighting design) Eric Blosse, Marc-Emmanuel Mouton and Yannick Taleux

Production La Coma – Centre de Profit, Espace Malraux – Scène Nationale de Chambéry et de la Savoie, O.A.R.A – Office Artistique de la Région Aquitaine, TnBA – Théâtre National de Bordeaux Aquitaine, Festival Novart – Bordeaux, Château Rouge – Annemasse, ARCADI – Action régionale pour la création artistique et la diffusion en Ile de France

Partners La Coma – Centre de Profit and Le Cuvier – Centre de Développement Chorégraphique d’Aquitaine (2008-09)

Presentation support in Lisbon Culturesfrance and Next Step – Programa Cultura da União Europeia