“CHE COSA”
Elsa Aleluia
Che Cosa, performance, negociação numa terra de cinema, um espaço de resistência territorial.
Um set onde se marcam fronteiras, se resiste a elas, se bombardeiam territórios, se avança clandestinamente, se desiste, se volta, possuídos por um intruso numa história de insurreição sobre a exterioridade da representação.
Che Cosa é um território cinematográfico que se desenvolve como um organismo de produção constante de imagens, intérpretes e público num cinema expandido, procura a formação da cena, do agir, do movimento, do cinema, tudo é sempre real, escapa-se muitas vezes a força por que se é conduzido (já não está na moda dizer possuído?).
Um trio ensaia o real e o real e o real, performativo, teatral, dançado, corpos saturados de representações, o terror insinua-se. Um filme de terror ou um conto de fábulas, Che Cosa é uma performance cinematográfica dum corpo aqui agora, barroco, réptil e nato. Imagens reproduzidas, produzidas, imaginadas durante a produção do estar para acontecer. Sonda-se nas fronteiras do erotismo, da violência e do território que ocupa ou se esquece que ocupa, produz-se em cenas paralelas no mesmo filme, o estado de provocação do acontecimento sem legendas.
Real, remake, retake.
Algo de muito certo se passa em cena, algo de muito errado se passa em cena, logo porque esse certo e errado são perversamente relativos e desde sempre. O que desejas sentir? Cegueira ou profana luz.
Elsa Aleluia
Ficha técnica
Conceção, Espaço de Vídeo, Sonorização Elsa Aleluia
Intérpretes Ana Moreira, Elsa Aleluia, Miguel Ramos
Vídeo Jorge Cramez
Visual dos intérpretes Elsa Aleluia, Paulo Guimarães
Fotografia Joana Linda
Direção técnica e Desenho de luz Mafalda Oliveira
Direção de Produção Sérgio Parreira
Produção Estúdio Performas (Ato)
Financiamento DGArtes/Ministério da Cultura
Coprodução Intrusa, DuplaCena/Festival Temps d’Images
Coapresentação São Luiz Teatro Municipal
Apoio residências artísticas Atelier RE.AL, Estúdio Performas
Apoio Fundação GDA, EIRA33, Teatro Aveirense, Clube dos Galitos
Agradecimentos Maria Elsa Marinho, Alexandre Beirão, Rui Raposo, Gretua, BES, André Lourenço, Fernando Silva
“CHE COSA”
Elsa Aleluia
Che Cosa, performance, negotiation in a land of cinema, a space of territorial resistance.
A set where frontiers are marked, where we resist them, where territories are bombed, we go forward clandestinely, where we give up, where we return, possessed by an intruder in a history of insurrection on the representation’s exteriority.
Che Cosa is a cinematographic territory which develops itself like an organism of constant production of images, performers and public in an expanded cinema, it looks for the formation of the scene, of the action, of the movement, of the cinema, everything is always real, the force by which one is led escapes too many times (is it no longer fashionable to say possessed?).
A trio rehearses the real and the real and the real, performative, theatrical, danced, bodies saturated with representations, the terror insinuates itself. A horror movie or a fairy tale, Che Cosa is a cinematic performance of a body here and now, baroque, reptile and capable. Images reproduced, produced, imagined during the production of the being to happen. It proceeds in the frontiers of eroticism, violence and on the territory which occupies or forgets that occupies, it takes place in parallel scenes of the same film, the state of provocation of the event without subtitles.
Real, remake, retake.
Something very certain happens on the scene, something very wrong happens on the scene, because this right and wrong are always perversely relative. What do you want to feel? Blindness or profane lightness.
Elsa Aleluia
Credits
Concept, Video space, Sound Elsa Aleluia
Performers Ana Moreira, Elsa Aleluia, Miguel Ramos
Video Jorge Cramez
Performers’ costumes Elsa Aleluia, Paulo Guimarães
Photography Joana Linda
Technical direction and Lighting design Mafalda Oliveira
Production manager Sérgio Parreira
Production Estúdio Performas (Ato)
Financial aid DGArtes/Ministry of Culture (Portugal)
Co-production Intrusa, DuplaCena/Festival Temps d’Images
Co-presentation São Luiz Teatro Municipal
Artistic residencies support Atelier RE.AL, Estúdio Performas
Support Fundação GDA, EIRA33, Teatro Aveirense, Clube dos Galitos
Acknowledgments Maria Elsa Marinho, Alexandre Beirão, Rui Raposo, Gretua, BES, André Lourenço, Fernando Silva