“LLÀMAME MARIACHI”
La Ribot
Em Llámame mariachi, La Ribot modifica a perceção do espaço. A coreografia, o filme, o cenário e a dança são elementos indissociáveis, vertiginosamente ligados entre si.
Segundo José António Sanchez: “A mão, quase invisível na filmagem, constitui uma das chaves deste trabalho. “A verdadeira condição do homem assegura Godard é pensar com as mãos”. Tradicionalmente, o cinema tentou apagar todos os traços da intervenção manual envolvida no seu processo, do mesmo modo que a estrutura espetacular da dança tentou apagar todos os traços da gravidade corporal, inscrevendo o corpo material e caprichoso num espaço geometricamente organizado e artificialmente vazio”.
Em Llámame Mariachi, pelo contrário, a realidade do trabalho manual vê-se através de um único take e a gravidade dos corpos é sublinhada no palco pela lentidão dos movimentos.
Ficha técnica
Direção e Coreografia La Ribot
Interpretação Marie-Caroline Hominal, La Ribot, Delphine Rosay
Desenho de Luz Daniel Demont
Técnica de Luz e Vídeo Sandrine Faure
Técnico de Som David Scrufari
Filme mariachi nº 17
Realização, Coreografia e Cenografia La Ribot
Operadoras de Câmara Marie-Caroline Hominal, Delphine Rosay, La Ribot
Diretor de Fotografia Daniel Demont
Música atom™
Supervisão Musical e Mistura de Som Clive Jenkins
Pós-produção Sylvie Rodriguez
Correção de Cor Massimiliano Simbula
Técnicos de Luz, Som e Vídeo Stéphanie Rochat, David Scrufari
Construção de Cenários Victor Roy
Fotografias de estaleiros em Espanha Miguel de Guzmán
Assistentes de Plateau Pablo Jobin, Laure Fauser
Produção La Ribot, Genéve
Coprodução La Comédie de Genève Centre dramatique, La Bâtie Festival de Genève, Festival d’Automne à Paris, Les Spectacles vivants Centre Pompidou, Fundação Caixa Geral de Depósitos – Culturgest
Apoio Ville de Genève, République et Canton de Genève, Pro Helvetia Fondation Suisse pour la Culture e da Fondation Leenaard, Fondation Ernst Göhner com o contributo do Fresnoy, Studio National des Arts Contemporains
“LLÀMAME MARIACHI”
La Ribot
In Llámame mariachi, La Ribot modifies the perception of space. Choreography, film, scenography and dance vertiginously fit together as inseparable elements.
According to José António Sanchez: “The hand, which remains almost invisible during the shooting, is one of the key elements of this work”. “The true condition of Man”, says Godard, is to think with your hands.” Cinema has traditionally attempted to erase all visual traces of manual intervention involved in its process, in the same way that the spectacular structure of dance has attempted to erase all traces of bodily gravity by placing the physical and capricious body in a geometrically organized and artificially empty space.”
In Llámame mariachi however, the reality of manual work is visible through a long single take, and the bodies’ gravity is underlined on stage by the slowness of the movements.
Credits
Direction and Choreography La Ribot
Performers Marie-Caroline Hominal, La Ribot, Delphine Rosay
Light design Daniel Demont
Light and Vídeo Technician Sandrine Faure
Sound technician David Scrufari
Film mariachi nº 17
Direction, choreography and scenography La Ribot
Camera Marie-Caroline Hominal, Delphine Rosay, La Ribot
Cinematography Daniel Demont
Music atom™
Sound mixing and supervision Clive Jenkins
Post-production Sylvie Rodriguez
Color grading Massimiliano Simbula
Light, Sound and Video technicians Stéphanie Rochat, David Scrufari
Set construction Victor Roy
Photography Miguel de Guzmán
Set assistants Pablo Jobin, Laure Fauser
Production La Ribot, Genéve
Co-production La Comédie de Genève – Centre dramatique, La Bâtie – Festival de Genève, Festival d’Automne à Paris, Les Spectacles Vivants – Centre Pompidou, Fundação Caixa Geral de Depósitos – Culturgest
Support Ville de Genève, République et canton de Genève, Pro Helvetia – Fondation suisse pour la culture and Fondation Leenaard, Fondation Ernst Göhner with the contribution of Fresnoy, Studio National des Arts Contemporains