“STAFF ONLY”
Tatiana Macedo
Tatiana Macedo
“STAFF ONLY”
Em 2012, Tatiana Macedo realizou o documentário Seems So Long Ago, Nancy, inteiramente rodado no interior dos museus Tate Modern e Tate Britain em Londres.
O documentário apresenta-nos, em imagens de grande plano, um elaborado mosaico do trabalho dos vigilantes nas salas dum museu. No âmbito deste projeto, o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado (MNAC-MC) decidiu convidar a artista para realizar um trabalho site-specific. Deste modo, a artista concebeu uma obra intitulada Staff Entrance, instalada ao longo de todo o circuito da atual exposição permanente da coleção do museu que compreende algumas das obras de arte mais significativas da arte portuguesa entre 1850 e 1975. Durante todo o circuito da exposição será possível ver, além das obras de arte, o diálogo que se estabelece entre os vigilantes virtuais das Tate’s britânicas e os presenciais do MNAC-MC. Um diálogo que, longe de estar distanciado pela natureza cultural e institucional dos diferentes museus, se aproxima por via duma visualidade que se desenvolve nas margens do olhar sensível oficioso, permitindo outras aproximações estéticas e novas liberdades culturais.
Emília Tavares
Ficha técnica
“STAFF ONLY”
Tatiana Macedo
In 2012, Tatiana Macedo made the documentary Seems So Long Ago, Nancy, entirely shot inside the Tate Modern and Tate Britain museums in London.
The documentary presents us, in close-up images, an elaborate mosaic of the keepers’ work in the rooms of a museum. Within the scope of this project, the National Museum of Contemporary Art – Chiado Museum (MNAC-MC) decided to invite the artist to perform a site-specific work. In this way, the artist conceived a work called Staff Entrance, installed along the whole circuit of the current permanent exhibition of the museum’s collection which comprises some of the most significant works of the Portuguese art between 1850 and 1975. Throughout the exhibition circuit it will be possible to see, in addition to the art works, the dialogue that is established between the virtual keepers of the British Tate’s and the presential ones of the MNAC-MC. A dialogue which, although far from being distanced by the cultural and institutional nature of the different museums, is approached by a visuality which develops itself along the edges of the unofficial sensitive gaze, allowing new aesthetic approaches and new cultural freedoms.
Emília Tavares