PRIMEIRA SOLIDÃO
[ESTALEIRO]
Catarina Mourão e Rita Cabaço
O estaleiro começou com o primeiro Temps d’images, em 2003. Ao longo de várias edições, a ideia de cruzar artistas das artes do palco e da imagem que nunca antes tivessem trabalhado juntos, para estrearem no festival o resultado de uma colaboração que privilegiasse a experimentação artística e a transdisciplinaridade, uniu nomes como João Fiadeiro e Pedro Costa, Clara Andermatt e François-Jacques Ossang, João Galante e José Nascimento, em propostas e formatos variados. Suspenso por alguns anos, o estaleiro regressa em 2024 com um novo desafio à realizadora Catarina Mourão e à actriz Rita Cabaço.
Um encontro e um mergulho na infância. Confissões que se encenam. Vídeo e encenação em palco.
Catarina Mourão estudou Música, Direito e Cinema (Mestrado na Universidade de Bristol e Doutoramento pela Universidade de Edimburgo, bolseira da FCT em ambos). Fundadora da AporDOC (Associação pelo Documentário Português). Dá aulas de Cinema e Documentário desde 1998 em diferentes Licenciaturas e Mestrados. Em 2000 cria, com Catarina Alves Costa, a Laranja Azul, produtora independente de cinema. É neste contexto que realiza os seus filmes, que têm sido sempre premiados e exibidos em festivais internacionais.
O seu filme “A toca do Lobo”, realizado no âmbito do doutoramento, estreou comercialmente em várias salas do país e foi exibido pela primeira vez no Festival Internacional de Cinema de Roterdão. As suas áreas principais de investigação são documentário, filme de ensaio, memória, sonho e arquivo.
Rita Cabaço é licenciada em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema em 2014. Tem o curso da Escola Profissional de Teatro de Cascais. Em 2010 estreou-se em A Nossa Cidade, de Thornton Wilder, com encenação de Carlos Avilez, no Teatro Experimental de Cascais. Posteriormente, trabalhou com vários encenadores, onde se destacam as peças: Equador, de Sílvio Vieira (2023) C.,Celeste e a Primeira Virtude (2023) e Outra Bizarra Salada (2023), encenações de Beatriz Batarda; Ainda Marianas (2022), encenação Leonor Buescu e Catarina Rôlo Salgueiro; A Vida Vai Engolir-vos (2020), encenação de Tonan Quito; Matança Ritual de Gorge Mastromas (2019), encenação de Tiago Guedes; Actores (2018), de Marco Martins; A Estupidez (2017), encenação João Pedro Mamede; Música (2016), Hamlet (2015) e Pílades (2014), encenações de Luís Miguel Cintra; entre outras. Em cinema, integrou o elenco dos filmes Great Yarmouth – Provisional Figures, de Marco Martins; Diálogos Depois do Fim, de Tiago Guedes; O Vento assobiando nas Gruas, de Jeanne Waltz; Raiva, de Sérgio Tréfaut. Em 2015 funda a companhia Teatro da Cidade, onde co-cria Os Justos, de Albert Camus; Topografia; Karōshi; Esquecimento. Foi distinguida com o Prémio da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro/2016 de melhor actriz e venceu o globo de ouro de melhor actriz de teatro/2018.
Ficha Técnica
câmara e som Rita Cabaço e Catarina Mourão
actrizes Rita Cabaço e Catarina Mourão
montagem Pedro Duarte
PRIMEIRA SOLIDÃO
[ESTALEIRO]
Catarina Mourão and Rita Cabaço
The shipyard began with the first Temps d’images in 2003. Over the course of several editions, the idea of bringing together artists from the stage and image arts who had never worked together before, to premiere at the festival the result of a collaboration that privileged artistic experimentation and transdisciplinarity, brought together names such as João Fiadeiro and Pedro Costa, Clara Andermatt and François-Jacques Ossang, João Galante and José Nascimento, in varied proposals and formats. Suspended for a few years, the shipyard will return in 2024 with a new challenge for director Catarina Mourão and actress Rita Cabaço.
An encounter and a dive into childhood. Confessions that are staged. Video and stage performance.
Catarina Mourão studied Music, Law and Film (MA at the University of Bristol and PhD at the University of Edinburgh, with an FCT scholarship for both).
Founder of AporDOC (Portuguese Documentary Association). She has been teaching Film and Documentary since 1998 in various undergraduate and master’s programs. In 2000, with Catarina Alves Costa, she founded Laranja Azul, an independent film production company. It is in this context that he makes his films, which have always won awards and been shown at international festivals. His film “A toca do Lobo” (The Wolf’s Den), which was made as part of his doctorate, premiered commercially in several theaters across the country and was shown for the first time at the Rotterdam International Film Festival.
His main areas of research are documentary, essay film, memory, dreams and archives.
Rita Cabaço graduated in Theater from the Escola Superior de Teatro e Cinema in 2014. She also studied at the Cascais Professional Theatre School. In 2010, she made her debut in Thornton Wilder’s A Nossa Cidade, directed by Carlos Avilez, at the Teatro Experimental de Cascais. She has subsequently worked with various directors, including the plays: Equador, by Sílvio Vieira (2023) C.,Celeste e a Primeira Virtude (2023) and Another Bizarre Salad (2023), directed by Beatriz Batarda; Still Marianas (2022), directed by Leonor Buescu and Catarina Rôlo Salgueiro; A Vida Vai Engolir-vos (2020), directed by Tonan Quito; Matança Ritual de Gorge Mastromas (2019), directed by Tiago Guedes; Actores (2018), by Marco Martins; A Estupidez (2017), directed by João Pedro Mamede; Música (2016), Hamlet (2015) and Pílades (2014), directed by Luís Miguel Cintra; among others. In cinema, he was part of the cast of the films Great Yarmouth – Provisional Figures, by Marco Martins; Diálogos Depois do Fim, by Tiago Guedes; O Vento whistando nas Gruas, by Jeanne Waltz; Raiva, by Sérgio Tréfaut.
In 2015 he founded the Teatro da Cidade company, where he co-creates Albert Camus’ The Righteous; Topography; Karōshi; Oblivion.
She won the Portuguese Association of Theater Critics Award/2016 for Best Actress and the Golden Globe for best actress in a drama/2018.
Credits
Camera and sound Rita Cabaço e Catarina Mourão
Actresses Rita Cabaço e Catarina Mourão
Post production Pedro Duarte
