VIAGEM A LISBOA
Joana Cotrim e Rita Morais / O Clube
“Viagem a Lisboa” é um espetáculo de teatro que procura investigar, através de uma história ficcional, o passado familiar das artistas e a sua ligação à história recente de Portugal, a partir de um texto original de Isabela Figueiredo em diálogo com o álbum “Diz À Mãe Que Está Tudo Bem” do músico Silk Nobre.
Neste espetáculo-concerto, tal como na obra de Isabela Figueiredo e de Silk Nobre, a família surge como contexto nuclear para abordar tensões sociopolíticas, como o colonialismo, o racismo e a experiência dos “retornados”. A chegada a Lisboa de uma geração mais velha a fim de visitar os filhos constituirá o ponto de partida para o desenvolvimento dramatúrgico de duas linhas discursivas fundamentais: a história familiar e os conflitos geracionais, investigando as dinâmicas familiares, os silêncios, as dificuldades de comunicação e a passagem do tempo.
Bio
O Clube é uma estrutura artística de teatro, constituída por Joana Cotrim e Rita Morais. Nasce do encontro de 3 artistas em 2018, Joana Cotrim, Rita Morais e Ana Sampaio e Maia, depois da aprendizagem e da experiência artística adquirida nos coletivos SillySeason e Pato Bravo, fruto da vontade de continuar o trabalho coletivo. O Clube nasce da vontade de desenvolver um diálogo constante entre artistas, na tentativa de aprofundar conhecimentos pela troca e partilha através de uma coesa colaboração, que tanto passa pelo apoio regular das forças de produção, como também por um olhar artístico atento e de constante questionamento, diálogo e crítica. Vemos neste encontro a possibilidade de continuar a crescer enquanto artistas, numa aposta convicta de contribuição para o panorama artístico nacional, que implique uma reflexão articulada, mas também numa exposição de um rasgo através de desejos e vontades artísticas num agenciamento responsável com a sociedade.
Pretendemos dar continuidade ao trabalho que cada uma das artistas envolvidas têm vindo a desenvolver, de forma a aperfeiçoar a sua pesquisa através da sua experiência performática. Pretendemos, juntas, arriscar nas formas artísticas, assumindo a novidade do erro enquanto construção e aprendizagem, erro esse que consideramos imprescindível para nos renovarmos e fomentar o pensamento e a reflexão através da construção de projectos artísticos e teatrais que põem em prática temas transversais à sociedade e que nos são urgentes.
O Clube surge então como uma estrutura, ancorada numa ideia de renovação e dinamização artística, fortalecida pela confluência dos diferentes percursos das suas fundadoras.
Ficha Técnica
Um espetáculo d’O Clube
Criação
Joana Cotrim e Rita Morais
A Partir do Texto de
Isabela Figueiredo
Música original
Silk Nobre (Fernando Nobre)
Interpretação
Fernando Nobre, João Pedro Vaz, Joana Cotrim, Miguel Nunes, Mónica Garnel, Rita Morais
Design de Luz
Ricardo Campos
Vídeo
Ricardo Reis
Cenografia e Figurinos
João Telmo
Assistência de cenografia e figurinos
João Amaral e Sílvia Costa
Confeção figurinos
Aldina Jesus Atelier
Guarda-roupa
Besta de Estilo
Produção
Patrícia Soares e Vera Soares
Comunicação
Mafalda Miranda Jacinto
Assessoria de Imprensa
Bruna Kievel
Fotografia
Bruno Simão
Co-produção
A Oficina/Centro Cultural Vila Flor, Teatro-Cine de Pombal
Apoios
Direção Geral das Artes, Festival Temps d’Images, Pólo Cultural das Gaivotas | Boavista
JOURNEY TO LISBON
Joana Cotrim and Rita Morais / O Clube
“Journey to Lisbon” is a theatre performance that seeks to investigate, through a fictional story, the artists´ families´ past and their connections to Portugal´s recent history, based on an original text by Isabela Figueiredo in dialogue with the album “Diz À Mãe Que Está Tudo Bem” by the musician Silk Nobre.
In this performance-concert, just as in the work by Isabela Figueiredo and Silk Nobre, the family appears as a nuclear context from which to approach sociopolitical tensions, such as colonialism, racism and the experiences of the “retornados” (settler returnees to Portugal, from the African colonies, after the 1975 revolution).
The arrival in Lisbon of an older generation, to visit their children, is the departure point for developing the script along two fundamental discursive lines: family history and generational conflicts; investigating family dynamics, the silence, the difficulties in communicating and the passage of time.
O Clube is an artistic theatrical structure, formed by Joana Cotrim and Rita Morais. It was born of a meeting between 3 artists in 2018, Joana Cotrim, Rita Morais and Ana Sampaio e Maia, following their artistic learning experience, acquired in the collectives SillySeason and Pato Bravo, and is a result of their desire to continue this collective work. O Clube is born out of the desire to develop a constant dialogue between artists, in an attempt to deepen knowledge through a cohesive collaboration of exchange and sharing, which can be achieved through both regular support from production, as well as an attentive artistic eye and constant questioning, dialogue and critique. We see in this encounter the possibility to continue to grow as artists, a gamble of conviction in
contributing to the national artistic panorama, which implies an articulate reflection, but also of being ripped apart through artistic desires and wishes; through a responsible engagement with society. We intend to give continuity to the work each of the artists involved have been developing, in order to perfect their research through their performative experiences. Together, we intend to take risks with artistic forms, assimilating the novelty of error in building and learning. We consider this type of error to be indispensable for our renewal and for fostering thought and reflection through building artistic and theatrical projects that put into practice topics that are a cross-section of society and are urgent to us. O Clube emerges then, as a structure which is anchored in an idea of
artistic renewal and revitalization, strengthened by the confluence of the different paths taken by its founders.
Credits
A performance by O Clube Creation Joana Cotrim e Rita Morais Based on a text by Isabela Figueiredo Original Music Silk Nobre (Fernando Nobre) Performances by Fernando Nobre, João Pedro Vaz, Joana Cotrim, Miguel Nunes, Mónica Garnel, Rita Morais Light Design Ricardo Campos Videography Ricardo Reis Staging and Costumes João Telmo Staging and Costumes Assistants João Amaral e Sílvia Costa Costumes fabrication Aldina Jesus Atelier Wardrobe Besta de Estilo Production Patrícia Soares e Vera Soares Communications Mafalda Miranda Jacinto Press office Bruna Kievel Photography Bruno Simão Co-production A Oficina/Centro Cultural Vila Flor, Teatro-Cine de Pombal Sponsorship Direção Geral das Artes, Festival Temps d’Images, Pólo Cultural das Gaivotas | Boavista
