“BLACK CATS CAN SEE IN THE DARK BUT ARE NOT SEEN”
Dinis Machado
Black cats can see in the dark but are not seen surge do meu fascínio por estruturas provisórias e modos de vida nómadas. Mais do que um trabalho sobre nomadismo procuro construir uma performance nómada em si mesma.
A peça acontece em torno de uma cenografia provisória que instala uma determinada operatividade. Esta cenografia será construída e desmantelada em cada espetáculo, gerando uma coreografia de trabalho e sublinhando a condição efémera deste gesto performativo em comparação com a “eternidade” do edifício que o acolhe. A performance enquanto o tempo suspenso entre o erigir e destruir deste espaço provisório.
Em palco, três operadores trabalham neste processo que se revela também uma ficção. Em torno deste gesto arquitetónico que atravessa o espetáculo eles vão aglomerar fisicamente materiais, criando uma densidade dramatúrgica que convida a um outro espaço, através deste “fazer” contínuo.
No final do espetáculo, sobre os vestígios cénicos, não vai haver nada para ver, para guardar, ou para comprar… apenas este saber imaterial incorporado nos agentes desta performance através da experiência do reconstruir diário deste espaço que reativa este evento para o público.
Eles não têm nada (a perder). O seu património é um determinado saber específico.
Ficha técnica
Conceito Dinis Machado
Com David Cabecinha e Jorge Jácome
Figurinos Elaine Bell
Residências artísticas MDT (Estocolmo), Dance4 (Nottingham) e Agora Collective (Berlim)
Produção Corp e Dance4
Coprodução Cullberg Ballet no contexto do “Life Long Burning” com o suporte do programa Culture 2013-2018 da União Europeia
Apoio Programa de Internacionalização da Fundação Calouste Gulbenkian, Nottingham Trent University
Administração Interim kultur
“BLACK CATS CAN SEE IN THE DARK BUT ARE NOT SEEN”
Dinis Machado
Black cats can see in the dark but are not seen arises from my fascination with temporary structures and nomadic ways of life. More than a work on nomadism, I try to construct a nomadic performance in itself.
The show takes place around a temporary staging which installs a certain operativity. This scenography will be constructed and dismantled in each show, creating a choreography of work and emphasizing the ephemeral condition of this performative gesture relatively with the “eternity” of the building where it takes place. The performance as the time suspended between erecting and destroying this temporary space.
On stage, three operators work on this process which becomes a fiction later. Around this architectural gesture that goes through the show, they will physically agglomerate materials, creating a dramaturgical density which connects us to another space, through this continuous “doing”.
At the end of the show, on the scenic remains, there will be nothing to see, to save, or to buy… only this immaterial knowledge embodied in the agents of this performance through the experience of the daily reconstruction of this space which reactivates this event to the public.
They have nothing (to lose). Their heritage is a certain specific knowledge.
Credits
Concept Dinis Machado
With David Cabecinha and Jorge Jácome
Costumes Elaine Bell
Artistic residencies MDT (Stockholm), Dance4 (Nottingham) and Agora Collective (Berlin)
Production Corp and Dance4
Co-production Cullberg Ballet in the context of “Life Long Burning” with the support of the Culture 2013-2018 program from the European Union
Support Programa de Internacionalização da Fundação Calouste Gulbenkian, Nottingham Trent University
Administration Interim kultur