“VIDEO WORK”

Tim Etchells

ENGLISH

 

FOG GAME (2010)

Vídeo monocanal, 10 minutos, loop, som

Fog Game capta dois grupos distintos de figuras distantes que tentam jogar à bola numa praia sob um denso nevoeiro. Os seus jogos indecifráveis sobrepõem-se e entrelaçam-se, numa ação ausente como a câmara fixa no exterior de cada jogo. Por vezes, as figuras são vistas correndo atravessando o plano, cruzando os seus caminhos com os de outros jogadores. Muitos dos participantes permanecem parados, por longos períodos de tempo, parecendo esperar por algo desconhecido.

 

STARFUCKER (2001)

Vídeo monocanal. 14 minutos, som 

Starfucker explora, divertidamente, o absurdo de transformar a linguagem em cinema, criando um pernicioso filme virtual usando texto e som. O espectador é convidado a imaginar um catálogo de estrelas de Hollywood numa sequência de cenários de inverosímil violência ou intimidade – morte, perigo, jetlag, tédio, sexo e doença. O texto – revelando-se linha a linha com letras brancas sobre o fundo preto – automaticamente evoca eventos, ações e imagens na mente do espectador, enquanto a banda sonora atmosférica e minimalista de John Avery sublinha o estado de espírito invocado pelo texto.

“VIDEO WORK”

Tim Etchells

 

FOG GAME (2010)

Single-channel video, 10 minutes, loop, sound

Etchells’ video Fog Game shows two separate groups of distant figures attempting to play ball games in heavy fog on a sand beach. Their indecipherable games overlap, weaving through each other, with the core of the action always missing as the camera is centred on the outer edges of each game. At times, individual figures are seen running across the frame, their paths crossing those of other players. Many of the participants stand still for long periods of time, as wait for something unknown.

 

STARFUCKER (2001)

Single-channel video, 14 minutes, sound

Etchells’ single-channel video Starfucker playfully explores the absurdity of turning language into film, creating a mischievous, virtual movie using text and soundtrack. The viewer is invited to imagine a catalogue of Hollywood A and B-list stars in a sequence of unlikely violent or intimate scenarios – death, danger, jetlag, boredom, sex and sickness. The written text – unfolding line by line in white type on black screen – functions to summon events, actions and images directly in the mind of the viewer, while John Avery’s minimalist atmospheric soundtrack underscores the mood invoked by the text.