COSMIC STAGE/PHASE
Ana Libório, Bruno José Silva e João Estevens
COSMIC STAGE/PHASE surge como uma ferramenta emancipatória de articulação comum para um imaginário artístico-especulativo ao propor uma narratividade que vai, gradualmente, perdendo linearidade no exercício comunicacional com o público. Há a construção, em tempo real, de um ambiente imersivo e contemplativo que estimula a reflexão sobre formas de comunicação e percepção de ideias de alteridade. Deste modo, há espaço para o surgimento de novas possibilidades na construção de significados. Ainda que as referências sejam reconhecíveis, procura-se abrir espaço para a abstração. Especula-se acerca de ideias mais ou menos rigorosas de automação, sem cronologia, sentido ou ficção.
COSMIC STAGE/PHASE resulta de uma colaboração entre artistas provenientes de diferentes disciplinas, procurando o cruzamento de linguagens na construção do dispositivo performativo. Apresenta um percurso dramatúrgico que promove a fusão entre o espaço da performance e da instalação, que contribui para a reflexão sobre arte e tecnologia.
Bios
Ana Libório é artista disciplinar com formação em Teatro(ESTC, Lisboa) , Filosofia (FLUL, Lisboa) e dança, contexto e coreografia (HZT/UDK, Berlim). Nos seus trabalhos performativos questiona o corpo híbrido enquanto representação coreográfico-digital numa prática performativa intermodal.
Bruno José Silva é um artista disciplinar com formação em arquitectura (FA.ULisboa) e fotografia (HÉLICE). Expõe regularmente desde 2016, em exposição colectivas e individuais, em instituições, galeras e artist-run-spaces. Desde 2018, colabora com teatro e performance, especialmente em cenografia. O seu trabalho foi selecionado para integrar a Biennale de I’Image Tangible (Paris, 2023); vencedor do Prémio Vídeo Keep It Brian (Balaclava Noir, 2021) e finalista dos Jovens Criadores (IPDJ, 2021).
João Estevens é performer e investigador em ciências sociais. Enquanto criador, preza formatos híbridos e procura o cruzamento entre as artes performativas e as artes visuais. Integra a Rabbit Hole, estrutura onde tem fortalecido as suas práticas colaborativas. Os seus trabalhos mais recentes são a performance transmedia C\:>how2become (data) & dissolve_into: ‘tears’ e a coordenação editorial da obra Artes Performativas e Cultura Digital.
Ficha Técnica
Criação
Ana Libório, Bruno José Silva e João Estevens
Co-criação
Gonçalo Alegria, Joana Mário
Direcção Produção
Arraial Cósmico
Produção
Mariana Sá Marques
Residências artísticas
O Espaço do Tempo,
Rua das Gaivotas 6/Teatro Praga,
Pólo Cultural Gaivotas Boavista/Câmara Municipal de Lisboa,
Centro Cultural Malaposta/Minutos Redondos/Câmara Municipal de Odivelas,
Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo
Co-produção
Bolsa de Criação O Espaço do Tempo, com o apoio do BPI e da Fundação ”la Caixa”, Festival Temps d’Images
Financiamento Teatro Nacional D. Maria II, Fundação GDA
Projeto criado no âmbito do programa Antecipar o Futuro, uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II, com o apoio da NTT DATA e em parceria com O Espaço do Tempo
Agradecimentos
André Loubet, Carlos Cardoso, S4RA e Tânia Geiroto Marcelino
COSMIC STAGE/PHASE
Ana Libório, Bruno José Silva e João Estevens
COSMIC STAGE/PHASE acts as an emancipatory tool, creating a shared artistic- speculative imaginary. It proposes a narrative that gradually loses linearity, engaging the audience in a dynamic communication exercise. A real-time construction of an immersive and contemplative environment stimulates reflection on communication methods and the perception of otherness. This environment allows for the emergence of new possibilities of significance, balancing recognizable references with abstract elements. Although the references are recognizable, the purpose is to make room for abstraction. COSMIC STAGE/PHASE explores various concepts of automation in a non-linear, abstract manner, devoid of chronological order, clear meaning, or fiction.
It is the result from a collaboration between artists from different disciplines, blending languages to construct a unique performative device. It represents a dramaturgical journey that integrates performance and installation spaces, enhancing the reflection on art and technology.
BIOS
Ana Libório has studied theatre at the Lisbon Film and Theatre School (ESCT, Lisbon), philosophy (FLUL, University of Lisbon) and Dance, Context and Choreography at HZT/UDK, Berlin. In her performances she questions the hybrid body as a choreographic-digital representation in an intermodal performative practice.
Bruno José Silva graduated in Architecture (Faculty of Architecture, University of Lisbon) and studied photography (HÉLICE). His work has been shown in collective and individual exhibitions, in institutions and galleries, and in Artist-run spaces since 2016. From 2018 onwards he has collaborated in theatre and performance projects, mostly in set design. His work was selected to the Biennale de I’Image Tangible (Paris, 2023), he won the Video Keep It Brian Award (Balaclava Noir, 2021), and is the recipient of a Jovens Criadores grant (IPDJ, 2021).
João Estevens is a performer and researcher in social sciences. As a creator, he values hybrid formats and the intersection between the performing and the visual arts. He is a member of Rabbit Hole, where he has been developing his collaborative practices. His most recent work is the transmedia performance C:>how2become (data) & dissolve into: ‘tears’. He is the editorial coordinator of Artes Performativas e Cultura Digital (Performing Arts and Digital Culture)
