MATAGAL
Eduardo Breda
Num terreno à margem de uma grande cidade, uma jovem vive num estúdio de som improvisado. A paisagem deste lugar assemelha-se à de um terreno baldio, onde arbustos, árvores de fruto, vegetação selvagem, musgo, fetos expõem a sua vulnerabilidade e riqueza em espécies, enquanto procuram o equilíbrio. Um jardim em movimento onde a vegetação se confunde com a ruína e os corpos resistem através da palavra, da dança ou do gesto (LGP). Será que a resistência pode existir na contemplação da natureza e na procura pelo ritmo certo de cada palavra? Será que as palavras ainda nos movem? Poderá a poesia resistir à voz do jardineiro que grita: “É preciso arrancar as ervas daninhas”?
Bio
Eduardo Breda – Licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema, com experiência em direcção de criações teatrais como MappaMundi (2021) e A Vila (2017). Colaborou em artes visuais e performance com André Guedes, Albuquerque Mendes e João Pedro Fonseca, dirigindo performances como Eco (2022) e NADA#0 (2017). Como actor, trabalhou com diversos encenadores, como Gonçalo Amorim, Nuno Cardoso e Ricardo Pais. No cinema, actuou em produções de Paixão da Costa, Patrícia Sequeira e Joaquim Leitão. Desenvolve também documentários sobre o panorama artístico português.
Ficha Técnica
Elenco Beatriz Baptista, Fábio Madeira, Marco Olival, Mariana Camacho, Tony Weaver, Valentina Carvalho
Espaço Cénico Pedro Tudela
Apoio LGP Barbara Pollastri
Assessoria de Imprensa Mafalda Simões
Assistência de Encenação e de Produção Maria Olas
Direcção de Produção e Técnica Roger Madureira
Direcção Artística Eduardo Breda
Financiamento República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
Co-produção Gravity Forms – Associação, FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérical, Duplacena
Co-produção em Residência O Espaço do Tempo
Apoios Fundação GDA – Programa Arte SemBarreiras, RTP Palco, Câmara Municipal Lisboa, Teatro Oficina (Programa – Criação Crítica 2023), Pangeia, CAL / Primeiros Sintomas, Casa Independente, Centro Nacional de Cultura, Gerador
MATAGAL
Eduardo Breda
In a plot of land on the edge of a big city, a young woman lives in a makeshift sound studio. The landscape of this place resembles a wasteland, where shrubs, fruit trees, wild vegetation, moss, and ferns, show their vulnerability and the diversity of species . A garden in movement where vegetation is at one with the ruins and the bodies resist through word, dance or gesture (LGP). Can resistance be exerted in the contemplation of nature and the search for the right rhythm of each word? Do words still affect us? Can poetry resist the voice of the gardener who cries, “Is it necessary to uproot the weeds?”
BIO
Eduardo Breda graduated in Theatre from the Lisbon Film and Theatre School (ESTC). He is an experienced theatre director and has directed plays such as “MappaMundi” (2021) and “A Vila” (2017). In the visual arts and performance, he has collaborated with André Guedes, Albuquerque Mendes, and João Pedro Fonseca, and directed the performances “ECO” (2022) and “NADA#0” (2017). As an actor, he has worked with theatre directors Gonçalo Amorim, Nuno Cardoso, and Ricardo Pais, among others, and in cinema with Paixão da Costa, Patrícia Sequeira, and Joaquim Leitão. Additionally, he has directed documentaries on the Portuguese art scene.