PRIMÁRIAS & EXÓTICAS / O que pisamos
Joana Levi / Apneia Colectiva
PRIMÁRIAS & EXÓTICAS é uma performance contextual que fabula, a partir das histórias das florestas em Portugal, uma história a contrapelo. Por fabular, entende-se aqui entrar, cavar, subir no mato das palavras, emaranhando sentidos e visões, tecendo perspectivas e conversas entre línguas e mudas. Como uma performance-livro, desdobra-se em capítulos. Ao Capítulo I “Companhia das Plantas” que se avizinha das espécies que habitam os “jardins coloniais” do Palácio Pancas Palha, soma-se o Capítulo II “Das pequenas alegrias”, uma conversa húmida com a Mata da Margaraça, e o Capítulo III “Antes do passado”, uma albergaria de carvalhos e antepassados.
PRIMÁRIAS & EXÓTICAS parte das histórias das florestas e encontra algumas espécies que atravessam centenas ou milhares de anos de formação do território português. Confabular com as florestas, enquanto comunidades milenares, “famílias” contemporâneas, conterrâneas, migrantes e ancestrais, é um modo de abrir espaços para visões, perspectivas de criação de comunidades multi-espécies. Que histórias essas comunidades nos contam? O que dizem sobre as nossas pegadas? Ou o que nos contam sobre nossos futuros possíveis?
Bio
Joana Levi
Criadora, performer e dramaturgista brasileira, radicada em Lisboa. É mestra em Filosofia/FCSH. Dedica-se a projectos experimentais e colaborativos atravessados por diferentes linguagens (da performance ao teatro, da dança ao pensamento filosófico). Recentemente, em Portugal, criou as performances “Primárias & Exóticas” (2024) e “Rasante” (2020-21); e colaborou com Carlota Lagido, Sónia Baptista, Rita Natálio, Gustavo Ciríaco, Be Dias, Coletivo Guarda Rios, entre outros.
Apneia Colectiva
É uma associação cultural sediada em Lisboa e fundada em 2019. A Apneia Colectiva opera um modelo cooperativista de produção e gestão de práticas artísticas. Até à data, desenvolveu o projecto Cadeia de Transmissão (2020-21); #EncontroZINE (2022); F.E:R.A Feira de Edições Realizadas por Artistas (2023) e O Que Pisamos (2024). Estes projectos tiveram apoio da Direção-Geral das Artes, Câmara Municipal de Lisboa, Fundação GDA e Garantir Cultura.
Apneia Colectiva: Ana Trincão, Andresa Soares, Elizabete Francisca, Joana Levi, Julia Salem e Tiago Gandra.
Ficha Técnica
criação, texto e performance
Joana Levi
colaboração à pesquisa e à criação
Ana Braz, Angela Alegria, Cire Ndiaye
fotografia
Angela Alegria
música
Cire Ndiaye
direção técnica e luz
Luís Moreira
som
Artur Pispalhas
agradecimentos
Julia Salem e Rita Natálio
apoios
O Que Pisamos: Largo Residências, DuplaCena – Festival Temps d’Images, Linha de Fuga, ARS-ID, Musibéria, Penha Sco, Procur.arte, Bóia- Associação Cultural, Centro de Experimentação Artística da Moita, Estúdios Vítor Cordon, Polo Cultural das Gaivotas – CML, DeVIR CAPa, O Lugar do Meio, Interferências 2023, Alma d’Arame, Universidade Lusófona
Projecto O Que Pisamos é financiado por: Fundação GDA, República Portuguesa | Direção-Geral das Artes
PRIMÁRIAS & EXÓTICAS / O que pisamos
Joana Levi / Apneia Colectiva
PRIMÁRIAS & EXÓTICAS is a contextual performance that fables, from the stories of the forests in Portugal, a story against the grain. By fabulating, we mean entering, digging, climbing into the undergrowth of words, entangling meanings and visions, weaving perspectives and conversations between tongues and mutes. Like a performance-book, it unfolds in chapters. Chapter I “Companhia das Plantas” (Company of Plants), which looks at the species that inhabit the “colonial gardens” of the Pancas Palha Palace, is followed by Chapter II “Das pequenas alegrias” (Of small joys), a humid conversation with the Margaraça Forest, and Chapter III “Antes do passado” (Before the past), a hostel of oaks and ancestors.
PRIMARIES & EXOTICS starts from the history of forests and finds some species that span hundreds or thousands of years of the formation of Portuguese territory. Talking to forests, as millenary communities, contemporary “families”, fellow countrymen, migrants and ancestors, is a way of opening up spaces for visions, perspectives and the creation of multi-species communities. What stories do these communities tell us? What do they say about our footprints? Or what do they tell us about our possible futures?
Joana Levi
Brazilian creator, performer and playwright based in Lisbon. She has a master’s degree in Philosophy/FCSH. She is dedicated to experimental and collaborative projects crossed by different languages (from performance to theater, from dance to philosophical thought). Recently, in Portugal, she created the performances “Primárias & Exóticas” (2024) and “Rasante” (2020-21); and collaborated with Carlota Lagido, Sónia Baptista, Rita Natálio, Gustavo Ciríaco, Be Dias, Coletivo Guarda Rios, among others.
Apneia Colectiva
It’s a cultural association based in Lisbon and founded in 2019. Apneia Colectiva operates a cooperative model of production and management of artistic practices. To date, it has developed the project Cadeia de Transmissão (2020-21); #EncontroZINE (2022); F.E:R.A Feira de Edições Realizadas por Artistas (2023) and O Que Pisamos (2024). These projects were supported by the Directorate-General for the Arts, Lisbon City Council, the GDA Foundation and Garantir Cultura.
Apneia Colectiva: Ana Trincão, Andresa Soares, Elizabete Francisca, Joana Levi, Julia Salem and Tiago Gandra.
Credits
creation, text and performance Joana Levi
collaboration for research and creation Ana Braz, Angela Alegria, Cire Ndiaye
photography Angela Alegria
music Cire Ndiaye
technical direction and lighting Luís Moreira
sound Artur Pispalhas
acknowledgements Julia Salem and Rita Natálio
support O Que Pisamos: Largo Residências, DuplaCena – Festival Temps d’Images, Linha de Fuga, ARS-ID, Musibéria, Penha Sco, Procur.arte, Bóia- Associação Cultural, Centro de Experimentação Artística da Moita, Estúdios Vítor Cordon, Polo Cultural das Gaivotas – CML, DeVIR CAPa, O Lugar do Meio, Interferências 2023, Alma d’Arame, Universidade Lusófona
O que pisamos project is funded by: GDA Foundation, Portuguese Republic | Directorate- General for the Arts