“CICLONE”

LEONOR CABRAL

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A partir dos diários meteorológicos do artista norte-americano Henry Darger, CICLONE investiga a ascendência da condição meteorológica sobre a condição humana: o desejo de transformar, de criar ordem no caos, de procurar novas realidades. Parte de uma observação objectiva do tempo atmosférico e do binómio previsão / acontecimento. O ciclo de expectativa / desilusão associado à previsão metereológica é transposto para uma leitura mais humana, sendo que o corpo é o lugar privilegiado para esta pesquisa: lugar de destruição e reconstrução.

Bio

Leonor Cabral nasceu em Lisboa em 1983. É licenciada em Teatro – Formação de Actores (ESTC) e mestre em Estudos de Teatro pela FLUL. Completou a sua formação com A. Gutkin, Antonio Fava (Itália), New Actors Workshop (NY), Ávila Costa, John Mowat, Nuno Pino Custódio, entre outros. Em 2015 participou na XXIV edição do projecto europeu teatral École des Maîtres, orientada por Ivica Buljan. No teatro, trabalhou com: Tónan Quito, Pedro Alves, Cláudia Gaiolas, Tiago Cadete, José Peixoto, Elsa Valentim (Teatro dos Aloés), Gina Tocchetto, Rui Rebelo, Sofia Cabrita (Companhia do Chapitô), Nuno Pino Custódio (ESTE), Joana Antunes, Francisco Salgado, Carlos J. Pessoa (Teatro da Garagem), Marco Paiva, Catarina Vieira e Solange Freitas, Gonçalo Amorim (TEP),Madalena Vitorino, Giacomo Scalisi, Tiago Vieira, entre outros. Fez a direcção artística do projecto O Barbeiro do Intendente. Criou os projectos teatrais “Quando as luzes se apagam”, “Se eu subisse tão bem como bebo, já estaria no ar há muito tempo” e “Ex-Simbol”. Criou com João Tuna a video-performance “Atmosfera”. Em 2014/2015, dirigiu o grupo de teatro Ultimacto, da Faculdade de Psicologia, UL. Fez assistência de encenação nos espectáculos 1974 e A Morte de Danton, encenados por Miguel Seabra e Jorge Silva Melo, respectivamente. Criou as seguintes visitas performativas a exposições: Surreal(sismos), exposição “A partir do Surrealismo”, na galeria Millennium (2017); Proibido calar cartazes! Visita performativa à exposição “Querido, reorganizei a colecção… por artista”, na Culturgest (2015); Outros modos de ver (encenação de Tiago Cadete).

LAMA Teatro é uma estrutura de criação artística fundada em 2010, em Faro e tem na sua direcção artística o actor e encenador João de Brito. Na persecução dos seus objectivos, o LAMA Teatro, assume o Algarve enquanto território privilegiado da sua produção artística, contribuindo, dessa forma, para a visibilidade e relevância da região no panorama artístico e cultural nacional. A diversificação da oferta cultural; o colmatar das assimetrias territoriais; o envolvimento das comunidades; o foco na pedagogia; na formação; no desenvolvimento e criação de novos públicos para as artes, assumem-se como sendo os eixos centrais da sua actuação. No seu historial destacam-se parcerias com instituições culturais de enorme relevância nacional: Teatro Nacional D.Maria II, Teatro da Trindade, São Luiz Teatro Municipal, Culturgest, Cineteatro Louletano, Teatro das Figuras, entre muitos outros. Em 2021, o LAMA Teatro criou a MOCHILA – Festival de Teatro para Crianças e Jovens, iniciativa de periodicidade anual que decorre na região do Algarve.

Ficha Técnica

Criação, Dramaturgia e Interpretação:
Leonor Cabral

Apoio à criação:
João de Brito

Apoio à dramaturgia:
Keli Freitas

Espaço cénico e desenho de luz:
Tiago Cadete

Figurinos:
José António Tenente

Fotografia e vídeo:
Vitorino Coragem

Operação técnica:
Fábio Ventura

Assistência:
Inês Ferreira da Silva

Produção:
LAMA Teatro

Apoio logístico:
Largo Residências e O Espaço do Tempo

Co-produção:
LAMA Teatro e CICLONE

Agradecimentos:
Janaina Leite

Apoio:
Município de Faro

O LAMA Teatro é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura | DGARTES – Direção-Geral das Artes

“CICLONE”

LEONOR CABRAL

 

Setting-out from the meteorological diaries of the American artist Henry Darger, CYCLONE investigates the ascendancy of the meteorological conditions on the human condition: the desire to transform, to create order in chaos, to seek new realities. It stems from an objective observation of atmospheric weather and the binary forecast/event. The cycle of expectation / disillusionment associated with weather forecast is transposed, in accordance with the same principle of dichotomy, to human beings, given that the body is the privileged place for this research: place of destruction and reconstruction.

Bio

Leonor Cabral was born in Lisbon in 1983. She graduated in Theatre – Acting from Lisbon’s Film School (ESTC) and has a Master in Theatre Studies from the Faculty of Arts and Humanities of the University of Lisbon (FLUL). She completed her training with A. Gutkin, Antonio Fava (Italy), New Actors Workshop (NY), Ávila Costa, John Mowat and Nuno Pino Custódio, among others. In 2015, Cabral participated in the 25th edition of the European Theatre Forum, at École des Maîtres, conducted by Ivica Buljan. In theatre, she worked with Tónan Quito, Pedro Alves, Cláudia Gaiolas, Tiago Cadete, José Peixoto, Elsa Valentim (Teatro dos Aloés), Gina Tocchetto, Rui Rebelo, Sofia Cabrita (Companhia do Chapitô), Nuno Pino Custódio (ESTE), Joana Antunes, Francisco Salgado, Carlos J. Pessoa (Teatro da Garagem), Marco Paiva, Catarina Vieira e Solange Freitas, Gonçalo Amorim (TEP), Madalena Vitorino, Giacomo Scalisi, Tiago Vieira, among others. She was artistic director of the project “O Barbeiro do Intendente”, and has created the projects for theatre “Quando as luzes se apagam”, “Se eu subisse tão bem como bebo, já estaria no ar há muito tempo” e “Ex-Simbol”. Co-created, with João Tuna, the video-performance “Atmosfera”. In 2014/2015, Cabral directed the theatre group Ultimacto, from the Faculty of Psychology of the University of Lisbon. She was assistant director in the plays “1974” and “A Morte de Danton”, staged by Miguel Seabra and Jorge Silva Melo, respectively. She also created performative visits to exhibitions, such as “Surreal(sismos)”, for the exhibition “A partir do Surrealismo”, galeria Millennium (2017); “Proibido calar cartazes!” for the exhibition “Querido, reorganizei a colecção… por artista”, Culturgest (2015); and “Outros modos de ver”, staged by Tiago Cadete.

Credits

Creation, dramaturgy and interpretation: Leonor Cabral

Assistant director: João de Brito

Assistant dramaturg: Keli Freitas

Set and lighting design: Tiago Cadete

Costumes: José António Tenente

Photography and video: Vitorino Coragem

Technicial operation: Fábio Ventura

Assistant: Inês Ferreira da Silva

Production: LAMA Teatro

Logistics: Largo Residências, O Espaço do Tempo

Acknowledgments: Janaina Leite

Support: Faro Municipality

LAMA Teatro is structure funded by Direção Geral das Artes – República Portuguesa.