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RESET
Vasco Mendonça, Sandro Aguilar, Nikolas van den Keere

 

Reset é uma reflexão interdisciplinar sobre música, teatro, imagem e espaço, apresentada na forma de uma performance para um ator, oito músicos e vídeo.

 

Reset é uma peça sobre a tentativa de juntar diferentes disciplinas. É uma peça sobre a impossibilidade de as juntar completamente. É, por fim, uma peça sobre a natureza da atuação e os limites da tradução artística.

Combina a apresentação de três textos de Samuel Beckett (um poema, “What would I do without this world?”; uma peça de rádio, “Cascando”; e uma peça teatral, “Ohio Impromptu”) com uma reflexão sobre eles. É desta combinação que o “guião” da peça emerge: Reset é uma peça em que outras peças são representadas; em que atores e músicos representam uma personagem, mas também a eles mesmos; em que a realidade é uma encenação da ficção.

Reset é o ponto em que luz, som, atores e espaço se transformam em personagens, em agentes de revelação de uma coreografia existencial de diferença e repetição, de proximidade e ausência, do próprio e do outro.

RESET
Vasco Mendonça, Sandro Aguilar, Nikolas van den Keere

 

Reset is an interdisciplinary reflection on music, theater, image and space, presented in the form of a performance for an actor, eight musicians and video.

 

Reset is a piece about the attempt of putting together different disciplines. It is a play about the impossibility of putting them together completely. It is, finally, a play about the nature of acting and the limits of artistic translation.

It combines the presentation of three texts by Samuel Beckett (a poem, “What Would I Do Without This World?”, a radio play, “Cascando”, and a play, “Ohio Impromptu”) with a reflection on them. It is from this combination that the “script” of the piece emerges: Reset is a piece in which other pieces are represented; in which actors and musicians represent a character, but also themselves; in which reality is a staging of fiction.

Reset is the point where light, sound, actors and space become characters, agents of revelation of an existential choreography of difference and repetition, of proximity and absence, of the self and of the other.