“MERCI – A ANTESTREIA”
Sara Vaz
MERCI – A ANTESTREIA é a segunda parte de MERCI, um espetáculo/vídeo-instalação estreado no Festival Temps d’Images 2016, onde o corpo não estava ao vivo e se estabelecia uma coreografia da imagem. A primeira parte abordava o final de uma história entre duas personagens, a Autora e X. X é alguém que observa. X é também o próprio espectador.
MERCI – A ANTESTREIA é a construção da história no presente, entre Merci e o Espectador, variantes das personagens da Autora e de X, servindo assim de prólogo e simultaneamente de epílogo à primeira parte. Neste espetáculo, o corpo e a imagem estão presentes e a construção das cenas obedece a uma lógica cinematográfica de montagem em tempo real onde a autora manipula todos os elementos, desde a interpretação à execução audiovisual. A ANTESTREIA investiga modos de construção de histórias, incidindo sobre os autores Jean-Luc Godard e Marguerite Duras: “MD: Não acredito que a Imagem possa substituir o que eu chamo de ‘proliferação indefinida’ da palavra. JLG: Mas porquê eliminar a imagem completamente? MD: Mas porquê eliminar a palavra? JLG: Não! Eliminar o facto de ver sem dizer! MD: Eu não o elimino! Por isso faço cinema!”
Ficha técnica
Conceção, Texto, Interpretação Sara Vaz
Cenografia e Edição do livro Marco Balesteros
Assistentes de ensaios Rafael Ascenção e Rita Duarte
Apoio à sonoplastia BlackBambi
Apoio técnico audiovisual Alexandre Coelho, Diogo Justino
Operador legendas Rita Duarte
Residências artísticas Fábrica das Ideias – Gafanha da Nazaré, AADK Spain e Teatro Municipal da Guarda (TMG)
Espaço de ensaios Atelier REAL
Coprodução Festival Temps d’Images, Teatro da Trindade Inatel
Apoio à internacionalização Fundação Calouste Gulbenkian
Agradecimentos Atelier REAL, João Alves, João Fiadeiro, Patrícia Almeida, David-Alexandre Guéniot e Daniel Coimbra
“MERCI – A ANTESTREIA”
Sara Vaz
MERCI – A ANTESTREIA is the second part of MERCI, a show/video installation premiered at the 2016th Temps d’Images Festival, where the body was not placed live and a choreography of the image was established. The first part addressed the end of a story between two characters, the Author herself and X. X is someone who observes. X is also the viewer himself.
MERCI – A ANTESTREIA is the construction of history in the present, between Merci and the viewer, variants of the Author and X characters, thus serving simultaneously as a prologue and an epilogue to the first part. In this show, the body and the image are present, and the construction of the scenes obeys to a cinematographic logic of assembly in real time, where the author manipulates all the elements, from the interpretation to the audiovisual execution. ANTESTREIA investigates the ways of storytelling, focusing on the authors Jean-Luc Godard and Marguerite Duras: “MD: I do not believe that the Image can replace what I call the word’s ‘indefinite proliferation’. JLG: But why delete the image completely? MD: But why eliminating the word? JLG: No! Eliminate the fact of seeing without saying! MD: I do not delete it! That’s why I make films!”
Credits
Concept, Text, Performance Sara Vaz
Scenography and Book editing Marco Balesteros
Rehearsals assistants Rafael Ascenção, Rita Duarte
Sound mixing support BlackBambi
Audiovisual technical support Alexandre Coelho and Diogo Justino
Subtitles operator Rita Duarte
Artistic residencies Fábrica das Ideias – Gafanha da Nazaré, AADK Spain and Teatro Municipal da Guarda (TMG)
Rehearsals space Atelier REAL
Co-production Festival Temps d’Images, Teatro da Trindade Inatel
Internationalization support Fundação Calouste Gulbenkian
Acknowledgements Atelier REAL, João Alves, João Fiadeiro, Patrícia Almeida, David-Alexandre Guéniot and Daniel Coimbra
