“MEDO E FEMINISMOS”

Maria Gil & Miguel Bonneville

FICHA TÉCNICA

 

Medo e Feminismos integra a trilogia de palestras performance – O Pessoal é Político.


Nesta palestra performance duas pessoas, que manifestam um saber arquivista sobre medos, estão lado a lado para evocar medos passados presentes e futuros; autobiográficos ou não. Medos que se transformam em medos sociológicos, em manifestações do controlo político que é exercido sobre a sociedade, sobre as pessoas. A partir dos conflitos internos de cada performer constrói-se uma apresentação fragmentada com direito a pequenos atos de sarar que não pretendem mais do que transformar veneno em remédio. De forma nostálgica e pessoal evocam-se também alguns dos momentos mais significativos para a arte da performance feminista, seguindo-se uma reflexão pessoal sobre a prática do feminismo nos dias de hoje. A palestra termina com a recriação de duas performances feministas do século XX.

 

Biografias

Maria Gil (Lisboa, 1978): Cria espectáculos despojados e fundados na palavra, estabelecendo uma relação directa e próxima com os espectadores; as suas dramaturgias têm como ponto de partida premissas autobiográficas e histórias de pessoas e de lugares, que recolhe, cruza e ficciona, para construir uma poética do quotidiano. Os seus trabalhos evocam a periferia e a margem, mas também pessoas e lugares em desaparecimento. Colabora regularmente com criadores de várias áreas artísticas, nomeadamente da dança, da música, das artes visuais e do cinema. Trabalha com várias instituições públicas e privadas, concebendo, desenvolvendo, e realizando actividades e estratégias educativas que articulam a imaginação e o pensamento.

Miguel Bonneville (Porto, 1985): Concluiu os cursos de Interpretação na Academia Contemporânea do Espectáculo (2000-2003), Artes Visuais na Fundação Calouste Gulbenkian (2006), Autobiografias, Histórias de Vida e Vidas de Artista no CIES-ISCTE (2008), Arquivo – Organização e Manutenção’ no Citeforma (2013) e Costurar ideias’ na Magestil (2013). Através de performances, desenhos, fotografias, vídeo, música e livros de artista, Bonneville introduz-nos a histórias autobiográficas centradas na destruição e na reconstrução da identidade.

Ficha técnica

Criação e interpretação: Maria Gil, Miguel Bonneville

Apoio Cénico: Pedro Silva

Produção executiva: Vítor Alves Brotas

Administração: Susana Martinho Lopes 

Produção: Teatro do Silêncio

Coprodução: Negócio/ZDB

Apoios e Agradecimentos: Projecto apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Junta de Freguesia de Carnide.