“OPEN CALL”

LOOPS.LISBOA

ENGLISH

 

Pode dizer-se que a imagem-base que compõe um loop – seja ela narrativa ou abstrata, linear ou desconstruída, de curta ou longa duração – é, por definição, como uma ilha. Uma estrela. Uma peça isolada.

 

Mas a magia da linguagem do loop – este ponto de partida histórico para o cinema e a videoarte – é precisamente o seu próprio nome; o seu próprio dispositivo; a sua própria existência enquanto ferramenta.

O loop faz da ilha um arquipélago; da estrela, uma constelação.

A loop is a loop is a loop.

A diversidade de olhares sobre o conceito de loop marca tanto os 135 trabalhos inscritos quanto os três finalistas do LOOPS.LISBOA 2016: trabalhos que também dialogam com o cinema, o teatro, a performance, o ativismo, a poesia. A exaustão do loop de “Zootrópio” de Tiago Rosa-Rosso Carvalhas; os segundos de terrorismo poético que se transformam em suspensão de tempo de “Today, I am just a butterfly sending you a sentence” de Patrícia Almeida; e a extensão dos limites do espaço de “Laje Branca” de Pedro Vaz, perfazem o recorte curatorial da segunda edição de Loops.Lisboa no âmbito do Festival Temps d´Images.

 


Ficha técnica

Seleção Irit Batsry (presidente), Alisson Avila, António Câmara Manuel, David Cabecinha

Júri Emília Tavares (presidente), Gary Hill, Miguel Rios

Texto Alisson Avila

“OPEN CALL”

LOOPS.LISBOA

 

It can be said that the base image that makes a loop – being it narrative or abstract, linear or deconstructed, of short or long length – is, by definition, an island. A star. An isolated piece.

But the magic of the loop language – this historical starting point for film and video art – is precisely its own name; its own device; its very existence as a tool.

The loop turns the island into an archipelago; turns the star into a constellation.

A loop is a loop is a loop.

The diversity of views on the loop concept marks both the 135 entries and the three finalists of LOOPS.LISBOA 2016: works that also dialogue with cinema, theater, performance, activism, poetry. The exhaustion of the “Zootrópio” loop of Tiago Rosa-Rosso Carvalhas; the seconds of poetic terrorism that become a suspension of time from Patrícia Almeida’s “Today, I am just a butterfly sending you a sentence”; and the extension of the “Laje Branca”’s space limits by Pedro Vaz, create the curatorial design of the second edition of Loops.Lisboa in the context of the Temps d’Images Festival.

 


Credits

Selection Irit Batsry (president), Alisson Avila, António Câmara Manuel, David Cabecinha

Jury Emília Tavares (president), Gary Hill, Miguel Rios

Text Alisson Avila