“TERRARIUM”

André Uerba

ENGLISH

 

Um homem foi colocado num Terrarium para observação das suas ações.


Movimenta-se no escuro, aparecendo e desaparecendo. O terreno que habita está coberto de artefactos e as ações que cria possuem um carácter lento, quase de imagem estática. Parece estar habituado a estar naquele lugar e as ações parecem sair-lhe de dentro dos olhos, como se empurrasse as mãos através dos olhos e segurasse algumas das imagens que contém lá dentro. São a projeção do seu interior para o exterior, como se o seu cérebro fosse uma câmara escura onde as ações/imagens são reveladas sempre numa luz fosca, aparecendo por um breve momento, para logo desaparecer.

Existe uma pressão para o impacto, para a consequência, para o esclarecimento. Existe algo intermitente, algo relacionado com a morte, com o desaparecimento. À primeira vista Terrarium está instalado num beco sem saída, uma espécie de laboratório onde o universo, a celebração e o sonho são envolvidos por um estado crepuscular. Talvez uma espécie de figura que vive dentro de uma “caverna” e que explora a impossibilidade de “fixar” o tempo.

 

Ficha técnica

Criação e Interpretação André Uerba

Desenho de Luz, Som e Figurinos André Uerba 

Assistente de coreografia Anna Posch

Mentores Diego Agulló, Siegmar Zacharias, Vladimir Miller 

Aconselhamento de luz Ruth Waldeyer

Coprodução HZT, Ufertstudios

Apoio Albrecht Kindergeraete, casaBranca, CNC 

Agradecimentos Andrea Sozzi, Ana Borralho, Ana Trincão, Claúdia de Serpa Soares, Jorge Rodolfo de Hoyos, Joana von Mayer Trindade, João Galante, Nicolas Woche, Sandra Blatterer, Boyan Manchev, Sophia New, Nik Haffner, Eva-Maria Hoerster, Nikola Pieper, Barbara Friedrich e a toda a equipa dos Uferstudios

“TERRARIUM”

André Uerba

 

A man was placed in a Terrarium for the observation of his actions.


He moves in the dark, appearing and disappearing. The land that he inhabits is covered with artefacts and the actions that he creates have a slow pace, almost of a static image. He seems to be accustomed to this place and his actions seem to come out of his eyes, as if he were pushing his hands through his eyes and holding onto some of the images inside. They are the projection from his inside to the outside, as if his brain was a dark room where the actions/images are always revealed in a dim light, appearing for a brief moment, and then disappearing.

There is some pressure for impact, for consequence, for clarification. There is something intermittent, something related to death, to disappearance. At a first glance, Terrarium is set in a dead end, a kind of laboratory where the universe, the celebration and the dream are surrounded by a twilight state. Maybe a kind of figure that lives inside a “cave” and explores the impossibility of “fixing” time.

 

Credits

Concept and Performance André Uerba

Lighting design, Sound and Costumes André Uerba 

Choreography assistant Anna Posch

Mentors Diego Agulló, Siegmar Zacharias, Vladimir Miller 

Lighting design counselor Ruth Waldeyer

Co-production HZT, Ufertstudios

Support Albrecht Kindergeraete, casaBranca, CNC 

Acknowledgements Andrea Sozzi, Ana Borralho, Ana Trincão, Claúdia de Serpa Soares, Jorge Rodolfo de Hoyos, Joana von Mayer Trindade, João Galante, Nicolas Woche, Sandra Blatterer, Boyan Manchev, Sophia New, Nik Haffner, Eva-Maria Hoerster, Nikola Pieper, Barbara Friedrich and to the whole team from Uferstudios